Está no ar
Está no olhar
Está na sombra do par
A luz de um novo dia.
Esperanças perdidas
Catadas a dedo.
Desejo sonhado
Desejo desenhado
Está no seu sorriso infantil
No seu jeito maroto
No garoto dentro de você.
Os olhos piscam
Um suspiro escapa
E na louca fantasia
Você, meu príncipe, me abraça
Me sonha, me enlaça.
Em um sussurro digo que te amo
Mas para que se já está
No ar
No olhar
Em nossas sombras...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
O silêncio da noite
Me traz lembranças
Dos momentos já vividos.
De repente, vem uma vontade louca de escrever,
Porque gritar o seu nome
Quebraria o encanto do momento.
Foi um instante de beleza e ternura.
Que perdura em meu ser.
As estrelas do meu céu
Brilham eternamente,
Como que lembrando...
Minha voz treme ao pronunciar seu nome.
Eu, cansada, começo a dormir.
E dormindo eu sonho...
Sonho com você Numa viagem irreal,
Em um mundo de prazer
Onde o instante vira eternidade.
Me traz lembranças
Dos momentos já vividos.
De repente, vem uma vontade louca de escrever,
Porque gritar o seu nome
Quebraria o encanto do momento.
Foi um instante de beleza e ternura.
Que perdura em meu ser.
As estrelas do meu céu
Brilham eternamente,
Como que lembrando...
Minha voz treme ao pronunciar seu nome.
Eu, cansada, começo a dormir.
E dormindo eu sonho...
Sonho com você Numa viagem irreal,
Em um mundo de prazer
Onde o instante vira eternidade.
domingo, 28 de junho de 2009
Às vezes eu fico pensando
Em como seria tão bom
Se eu pudesse voar.
Se eu pudesse cantar.
Se eu pudesse fazer dos meus sonhos
A mais concreta realidade.
As horas, os dias, vão passando
E cada vez mais sinto dificuldade
De segurar em minhas mãos
A felicidade que eu persigo.
O tempo corre,
Eu vou atrás dele.
Em uma esquina qualquer da vida
A gente se encontra.
Eu e a felicidade.
Márcia Andrade
Em como seria tão bom
Se eu pudesse voar.
Se eu pudesse cantar.
Se eu pudesse fazer dos meus sonhos
A mais concreta realidade.
As horas, os dias, vão passando
E cada vez mais sinto dificuldade
De segurar em minhas mãos
A felicidade que eu persigo.
O tempo corre,
Eu vou atrás dele.
Em uma esquina qualquer da vida
A gente se encontra.
Eu e a felicidade.
Márcia Andrade
terça-feira, 23 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Meio cansada,
Entorpecida pela mentira
Que invade uma vida.
Grita de dor,
Coração ferido, magoado,
Pisado e maltratado.
Sonha o futuro desfeito,
Apertado no peito
De uma amante exausta.
No corpo o cheiro,
Uma presença constante.
Na alma a solidão,
Como uma noite sem estrela,
Sem lua ou brisa.
Só escuridão.
Márcia Andrade
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Momentos
Há momentos
Em que o tempo para,
O mar se acalma,
As pessoas se calam.
São instantes vazios
De uma vida sem cor.
Há momentos
Em que o vento não sopra,
O sol se esconde,
As pessoas sonham.
São instantes finitos
Que duram uma eternidade.
Há momentos
Em que os pássaros pousam,
Os sinos tocam,
As pessoas choram.
São instantes derradeiros.
Últimos momentos.
A vida é o início;
O cansaço por fim.
É a hora da partida.
Márcia Andrade
Em que o tempo para,
O mar se acalma,
As pessoas se calam.
São instantes vazios
De uma vida sem cor.
Há momentos
Em que o vento não sopra,
O sol se esconde,
As pessoas sonham.
São instantes finitos
Que duram uma eternidade.
Há momentos
Em que os pássaros pousam,
Os sinos tocam,
As pessoas choram.
São instantes derradeiros.
Últimos momentos.
A vida é o início;
O cansaço por fim.
É a hora da partida.
Márcia Andrade
quinta-feira, 18 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
A quantas anda?
A quantas anda o meu passado,
Que a toda hora volta a minha mente?
A quantas anda a minha saudade,
Que a todo momento magoa o meu coração?
A quantas anda a minha felicidade,
Que a todo momento, pelas minhas mãos, escapa?
A quantas anda a minha vida,
Que a todo momento me sinto morta?
A quantas anda o meu futuro,
Que a todo momento vejo e sinto o passado?
A quantas anda o meu eu,
Que a todo momento de mim se separa
Deixando-me só...
A quantas anda?
Márcia Andrade
Que a toda hora volta a minha mente?
A quantas anda a minha saudade,
Que a todo momento magoa o meu coração?
A quantas anda a minha felicidade,
Que a todo momento, pelas minhas mãos, escapa?
A quantas anda a minha vida,
Que a todo momento me sinto morta?
A quantas anda o meu futuro,
Que a todo momento vejo e sinto o passado?
A quantas anda o meu eu,
Que a todo momento de mim se separa
Deixando-me só...
A quantas anda?
Márcia Andrade
Gotas...
Brincava de viver
Corria, pulava, gargalhava
Sempre indo em frente
Não parava
Até que percebi
Ser tudo um sonho
Um sonho de vida
Um sopro de vida
Uma vida em vida
Márcia Andrade
Corria, pulava, gargalhava
Sempre indo em frente
Não parava
Até que percebi
Ser tudo um sonho
Um sonho de vida
Um sopro de vida
Uma vida em vida
Márcia Andrade
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Nós
Em cada gesto,
Em cada olhar,
Em cada toque,
Eu sinto o seu carinho,
A sua atenção,
O seu amor.
Longe da razão, e
Quem sabe,
Perto do coração,
A gente vai andando
De mãos dadas
Pelo caminho de pedra.
Indo e vindo, mas
Não saindo do lugar.
A minha vontade
É de te beijar;
A sua de brincar;
A nossa de amar.
Amor sem constrangimentos,
Sem impedimentos...
Amar amando.
Viver vivendo.
Você é todo o meu tormento
E eu...
Apenas um sonho.
Márcia Andrade
Em cada olhar,
Em cada toque,
Eu sinto o seu carinho,
A sua atenção,
O seu amor.
Longe da razão, e
Quem sabe,
Perto do coração,
A gente vai andando
De mãos dadas
Pelo caminho de pedra.
Indo e vindo, mas
Não saindo do lugar.
A minha vontade
É de te beijar;
A sua de brincar;
A nossa de amar.
Amor sem constrangimentos,
Sem impedimentos...
Amar amando.
Viver vivendo.
Você é todo o meu tormento
E eu...
Apenas um sonho.
Márcia Andrade
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Delírio
Foi como um despertar
Depois de um lindo sonho.
Foi de repente, sem aviso,
E com isso, sozinha,
Deixo escapar uma lágrima.
No peito um vazio,
Na garganta um nó.
Fecho os olhos e delíro.
Construo castelos no ar
Onde meu príncipe nunca está.
Mas é olhando o mar
Que eu fantasio...
Eu o sinto e toco.
Algo incomunicável, vulnerável,
Mas tão próximo de mim.
Eu o amo sem ver.
Eu o desejo sem ter.
Eu o quero...
Choro por um momento.
Fraqueza de coração ferido.
Um desejo contido,
Um sonho desfeito...
O momento dura uma eternidade e
Eu choro por te gostar.
Márcia Andrade
Depois de um lindo sonho.
Foi de repente, sem aviso,
E com isso, sozinha,
Deixo escapar uma lágrima.
No peito um vazio,
Na garganta um nó.
Fecho os olhos e delíro.
Construo castelos no ar
Onde meu príncipe nunca está.
Mas é olhando o mar
Que eu fantasio...
Eu o sinto e toco.
Algo incomunicável, vulnerável,
Mas tão próximo de mim.
Eu o amo sem ver.
Eu o desejo sem ter.
Eu o quero...
Choro por um momento.
Fraqueza de coração ferido.
Um desejo contido,
Um sonho desfeito...
O momento dura uma eternidade e
Eu choro por te gostar.
Márcia Andrade
domingo, 7 de junho de 2009
Minha vez
Esta é a minha vez
De gritar, de chorar,
De sorrir e de cantar.
Chega de me lastimar,
De pensar bobagens,
De ter pesadelos.
É a minha vez
De realizar os meus planos,
De pisar em nuvens,
De escorregar no arco-íris.
É a minha vez
De beber brisa,
Cheirar alegria,
Arrotar esperança.
É a minha vez
De, pela primeira vez, me descobrir,
De te descobrir.
É a minha vez
De amar e ser amada.
Márcia Andrade
De gritar, de chorar,
De sorrir e de cantar.
Chega de me lastimar,
De pensar bobagens,
De ter pesadelos.
É a minha vez
De realizar os meus planos,
De pisar em nuvens,
De escorregar no arco-íris.
É a minha vez
De beber brisa,
Cheirar alegria,
Arrotar esperança.
É a minha vez
De, pela primeira vez, me descobrir,
De te descobrir.
É a minha vez
De amar e ser amada.
Márcia Andrade
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Faltando
O vento frio do entardecer
Arrepia o meu corpo,
Esfria minha alma.
O grito trancado em meu peito
Explode dentro de mim.
Falta alguma coisa...
Fecho os olhos
A claridade da luz me cega,
O frio aumenta
E alguma coisa continua faltando.
Encosto minha cabeça no travesseiro
E fico pensando
Enquanto o sono não vem.
Falta alguma coisa,
Mas não sei bem...
Márcia Andrade
Arrepia o meu corpo,
Esfria minha alma.
O grito trancado em meu peito
Explode dentro de mim.
Falta alguma coisa...
Fecho os olhos
A claridade da luz me cega,
O frio aumenta
E alguma coisa continua faltando.
Encosto minha cabeça no travesseiro
E fico pensando
Enquanto o sono não vem.
Falta alguma coisa,
Mas não sei bem...
Márcia Andrade
terça-feira, 2 de junho de 2009
Gotas de lágrimas...
Meu carinho e minha solidariedade a todos os familiares e amigos das vítimas do voo AF 447 do Air Bus da Air France.
Não há palavras neste mundo capazes de acalentar e acalmar a dor que queima no peito de todos.
Minhas orações e profundo sentimento...
Márcia Andrade
Não há palavras neste mundo capazes de acalentar e acalmar a dor que queima no peito de todos.
Minhas orações e profundo sentimento...
Márcia Andrade
domingo, 31 de maio de 2009
Alegria
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Alguém
No espaço vazio do meu rosto
Pinto as sombras de alguém
Que um dia eu fui.
Com um olho, vejo somente
O vazio.
Com o outro vejo somente
A saudade.
As lágrimas descem
Borrando a pintura.
Era ilusão, nada mais...
Um castelo de areia
Que o mar desmancha.
Uma nuvem
Que o vento leva.
Um sorriso
Entre lágrimas.
Márcia Andrade
Pinto as sombras de alguém
Que um dia eu fui.
Com um olho, vejo somente
O vazio.
Com o outro vejo somente
A saudade.
As lágrimas descem
Borrando a pintura.
Era ilusão, nada mais...
Um castelo de areia
Que o mar desmancha.
Uma nuvem
Que o vento leva.
Um sorriso
Entre lágrimas.
Márcia Andrade
Vida
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Com você, vou até o infinito,
Mas quando me canso,
Te deixo sossegado
No seu lugar.
Quando sentir saudade,
Se sentir,
Olhar-te-ei de soslaio
Para não ficares convencido.
Te pegaria usando as duas mãos.
Seria terrível se você se quebrasse.
Te limparia e poliria sempre,
Mesmo quando não necessário,
E depois poria na minha frente
Na mesinha do quarto,
Para, na calada da noite,
Poder te namorar.
Márcia Andrade
Mas quando me canso,
Te deixo sossegado
No seu lugar.
Quando sentir saudade,
Se sentir,
Olhar-te-ei de soslaio
Para não ficares convencido.
Te pegaria usando as duas mãos.
Seria terrível se você se quebrasse.
Te limparia e poliria sempre,
Mesmo quando não necessário,
E depois poria na minha frente
Na mesinha do quarto,
Para, na calada da noite,
Poder te namorar.
Márcia Andrade
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Gotas...
Como em um momento perdido
Que o relógio teima em marcar
Os pássaros pousam devagar.
O sol se esconde
O mundo pára, e
Em algum lugar
Uma alma se esconde
Pondo-se a chorar.
Márcia Andrade
Que o relógio teima em marcar
Os pássaros pousam devagar.
O sol se esconde
O mundo pára, e
Em algum lugar
Uma alma se esconde
Pondo-se a chorar.
Márcia Andrade
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Saudade
Saudade é tempo perdido...
Saudade é momento
que, infelizmente, já passou.
Saudade é o não te ver, o não te tocar,
mas sentir o hálito e a quentura
da mão que já me tocou.
Saudade é a expressão de um sentimento
que dói e machuca.
Saudade de você, de mim tão longe,
mesmo estando ao meu lado.
Saudade da tua voz
que sussurrou em meus ouvidos.
Saudade do que já passou.
Saudade de você
que me amou.
Márcia Andrade
Saudade é momento
que, infelizmente, já passou.
Saudade é o não te ver, o não te tocar,
mas sentir o hálito e a quentura
da mão que já me tocou.
Saudade é a expressão de um sentimento
que dói e machuca.
Saudade de você, de mim tão longe,
mesmo estando ao meu lado.
Saudade da tua voz
que sussurrou em meus ouvidos.
Saudade do que já passou.
Saudade de você
que me amou.
Márcia Andrade
domingo, 24 de maio de 2009
Doideira
Vida marcada
Apedrejada
Manchada
De suor e sangue.
A todo instante
Clarão ofuscante
Da claridade
Penetrante.
O errado é o certo
O justo é o culpado
Tudo mudado.
O mundo virado.
Eu cansada
Fatigada
Canto a última
Do Caetano.
Quem sabe o encontro
No baixo
No riacho.
Despertador tocando
Vou parando
De escrever
Essa poesia(?)
Que saiu
Sem querer.
Márcia Andrade
Apedrejada
Manchada
De suor e sangue.
A todo instante
Clarão ofuscante
Da claridade
Penetrante.
O errado é o certo
O justo é o culpado
Tudo mudado.
O mundo virado.
Eu cansada
Fatigada
Canto a última
Do Caetano.
Quem sabe o encontro
No baixo
No riacho.
Despertador tocando
Vou parando
De escrever
Essa poesia(?)
Que saiu
Sem querer.
Márcia Andrade
sábado, 23 de maio de 2009
No último dia
No último momento
Uma lágrima desce em disparada
Limpando o caminho
Para as outras que virão.
Fim de um ano
Início de novas experiências
Desejos realizados
E por realizar.
A vida continuando
O coração apertado
Mas no sorriso forçado
A sombra da esperança
Que dias melhores sempre virão.
Márcia Andrade
No último momento
Uma lágrima desce em disparada
Limpando o caminho
Para as outras que virão.
Fim de um ano
Início de novas experiências
Desejos realizados
E por realizar.
A vida continuando
O coração apertado
Mas no sorriso forçado
A sombra da esperança
Que dias melhores sempre virão.
Márcia Andrade
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Sonhando
Silêncio
A noite se cala
E se encolhe de frio.
A lua vem chegando,
Sorrindo bem humorada.
Cantando.
Novas pessoas nascem.
Para que?
Doce ilusão...
Passo e repasso o texto.
Apago, acrescento e nada.
Continua o mesmo:
Morto.
Parado no tempo.
De certo está pensando,
Sonhando com castelos de areia,
Até que o mar, um dia,
O engolirá.
Destruirá.
Só restará a areia.
Mas ao longe, aparecerá
O sol sorrindo, trazendo consigo
O novo dia que surgirá.
Márcia Andrade
A noite se cala
E se encolhe de frio.
A lua vem chegando,
Sorrindo bem humorada.
Cantando.
Novas pessoas nascem.
Para que?
Doce ilusão...
Passo e repasso o texto.
Apago, acrescento e nada.
Continua o mesmo:
Morto.
Parado no tempo.
De certo está pensando,
Sonhando com castelos de areia,
Até que o mar, um dia,
O engolirá.
Destruirá.
Só restará a areia.
Mas ao longe, aparecerá
O sol sorrindo, trazendo consigo
O novo dia que surgirá.
Márcia Andrade
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Infinito
Vagando sozinha,
Pisando suave.
A brisa acariciando minha face,
Espalhando meus desejos.
A cadência infinita das ondas do mar
Sugerem vozem longínquas.
Meus sentidos se aguçam...
Eu desejo um sonho,
Por todos desejado.
As ondas vem e vão
Em uma impertubável procura.
Eu continuo andando,
Buscando encontrar
Respostas às minhas perguntas.
Infinita procura.
Márcia Andrade
Pisando suave.
A brisa acariciando minha face,
Espalhando meus desejos.
A cadência infinita das ondas do mar
Sugerem vozem longínquas.
Meus sentidos se aguçam...
Eu desejo um sonho,
Por todos desejado.
As ondas vem e vão
Em uma impertubável procura.
Eu continuo andando,
Buscando encontrar
Respostas às minhas perguntas.
Infinita procura.
Márcia Andrade
Gotas...
Chuta, roda,
Dança, canta,
Chora, gargalha.
Corre pra cima
E pra baixo
Espalhando
Faíscas de vida.
Márcia Andrade
Dança, canta,
Chora, gargalha.
Corre pra cima
E pra baixo
Espalhando
Faíscas de vida.
Márcia Andrade
terça-feira, 19 de maio de 2009
Para bem longe,
A amargura do momento.
Na revoada dos pássaros
Uma solitária ave
Pousa no rochedo,
Observando o oceano sem fim.
Como as ondas do mar,
O tempo passa
Limpando e levando
Momentos vividos.
A noite chega,
O mar se acalma,
O mundo dorme
E eu sonho.
Sonho com as estrelas
De mim tão longe.
Assim, como você.
Márcia Andrade
domingo, 17 de maio de 2009
Sonho e Realidade
Sentada na praia
Observo os barcos,
As aves, o céu.
Construo mundos inteiros.
O mar leva
E traz a saudade.
Faço castelos no ar.
O vento leva.
Fico gelada.
Encolhida choro baixinho.
O sol se põe
E eu, com meus fantasmas,
Volto para casa.
Fecho a porta,
Olho em volta e,
Diante do espelho,
Acaricio o rosto gelado
Da minha imagem.
Última viagem.
Márcia Andrade
Observo os barcos,
As aves, o céu.
Construo mundos inteiros.
O mar leva
E traz a saudade.
Faço castelos no ar.
O vento leva.
Fico gelada.
Encolhida choro baixinho.
O sol se põe
E eu, com meus fantasmas,
Volto para casa.
Fecho a porta,
Olho em volta e,
Diante do espelho,
Acaricio o rosto gelado
Da minha imagem.
Última viagem.
Márcia Andrade
Bela menina
sábado, 16 de maio de 2009
Amantes
Os amantes se beijam,
Se abraçam, se enlaçam,
Fazem amor.
Sussurram palavras incompreensíveis.
Se beijam, se amam.
Rasgam lençóis,
Rasgam preconceitos.
Tecem ilusões.
A lua brilha,
Os amantes se calam,
Se viram, dormem.
A meia-noite, os corpos exigem união.
As mãos procuram a maciez da pele.
As línguas se enroscam.
Voltam a se amar.
De manhã, ao retornar o sol,
Os amantes se separam.
Ele parte e
Ela dorma.
Na mesa a paga.
Na cama a paixão.
Márcia Andrade
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Momento
Tic-tac
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Inspiração
Na calada da noite
Quando todos já estão dormindo,
Eu fico sozinha, pensando.
Na mente, velhas fitas amareladas
De um tempo há muito passado,
São reprisadas velozmente.
O vento, como que cansado,
Para de trabalhar.
No céu as estrelas se dispersam
Rumo à algum lugar.
Livres.
Livres como o mais livre dos pássaros,
Que acomodado numa frondosa árvore,
Gorgea sem parar.
Na cidade, sob as luzes frias
Dos postes insensíveis,
Esperanças e tristezas se confundem.
Em algum bar, onde há bebida, música e piada,
Há uma mulher que isolada,
Sozinha com as suas sombras,
Olha para o copo disforme.
Rolando pela face jovem
Uma lágrima, também solitária,
Desce sem rumo.
A mulher apaixonada mergulha na noite.
Abandona a vida
E abraça amorte.
Márcia Andrade
Quando todos já estão dormindo,
Eu fico sozinha, pensando.
Na mente, velhas fitas amareladas
De um tempo há muito passado,
São reprisadas velozmente.
O vento, como que cansado,
Para de trabalhar.
No céu as estrelas se dispersam
Rumo à algum lugar.
Livres.
Livres como o mais livre dos pássaros,
Que acomodado numa frondosa árvore,
Gorgea sem parar.
Na cidade, sob as luzes frias
Dos postes insensíveis,
Esperanças e tristezas se confundem.
Em algum bar, onde há bebida, música e piada,
Há uma mulher que isolada,
Sozinha com as suas sombras,
Olha para o copo disforme.
Rolando pela face jovem
Uma lágrima, também solitária,
Desce sem rumo.
A mulher apaixonada mergulha na noite.
Abandona a vida
E abraça amorte.
Márcia Andrade
terça-feira, 12 de maio de 2009
Meu fantasma
Gotas...
Acordei de um sonho
Que nunca sonhei.
Acordei cansada
Das lágrimas que derramei.
Márcia Andrade
Que nunca sonhei.
Acordei cansada
Das lágrimas que derramei.
Márcia Andrade
domingo, 10 de maio de 2009
Mulher, bicho bobo
Quantas e quantas vezes dizemos não, mas o que queremos mesmo é dizer sim?
Outro dia, vendo alguns vídeos do BBB9, no YouTube, percebi o quanto somos estranhas. Queremos ser amadas, acarinhadas, mas perdemos um tempo precioso com bobagens. Bobagens que na hora nos dizem muito, mas que depois, quando a razão ultrapassa a cortina da insegurança, percebemos o quanto fomos infantis.
Por que complicamos a nossa vida, o nosso relacionamento, exigindo provas de que somos as primeiras e as únicas na vida da outra pessoa?
Nós somos um bicho muito bobo mesmo !
Márcia Andrade
Outro dia, vendo alguns vídeos do BBB9, no YouTube, percebi o quanto somos estranhas. Queremos ser amadas, acarinhadas, mas perdemos um tempo precioso com bobagens. Bobagens que na hora nos dizem muito, mas que depois, quando a razão ultrapassa a cortina da insegurança, percebemos o quanto fomos infantis.
Por que complicamos a nossa vida, o nosso relacionamento, exigindo provas de que somos as primeiras e as únicas na vida da outra pessoa?
Nós somos um bicho muito bobo mesmo !
Márcia Andrade
sábado, 9 de maio de 2009
Doideira
Vida marcada
Apedrejada
Manchada
De suor e sangue.
A todo instante
Clarão ofuscante
Da claridade
Penetrante.
O errado é o certo
O justo o culpado
Tudo mudado.
O mundo virado.
Eu, cansada
Fatigada
Canto a última
Do Veloso.
Quem sabe o encontro
No baixo
No riacho.
Despertador tocando
Vou parando
De escrever
Essa poesia (?)
Que saiu
Sem querer.
Márcia Andrade
Apedrejada
Manchada
De suor e sangue.
A todo instante
Clarão ofuscante
Da claridade
Penetrante.
O errado é o certo
O justo o culpado
Tudo mudado.
O mundo virado.
Eu, cansada
Fatigada
Canto a última
Do Veloso.
Quem sabe o encontro
No baixo
No riacho.
Despertador tocando
Vou parando
De escrever
Essa poesia (?)
Que saiu
Sem querer.
Márcia Andrade
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